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.Com agulhas de prata
de brilho tão fino
bordai as sedas do vosso destino.
Bordai as tristezas
de todos os dias
e repentinamente as alegrias.
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Que fiquem as sedas
muito primorosas
mesmo com lágrimas presas nas rosas.
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Com agulhas de prata
de brilho tão frio...
ai, bordai as sedas, sem partir o fio!
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Cecília Meireles
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O texto diz que o destino é de seda, coisa de valor.
ResponderExcluirA agulha de prata fria e fina fere o tecido para poder bordá-lo. A ferida, nesse caso, é um mal necessário.
A linha pode ser dourada.
Beijos!
Alcides
Olá Flor,
ResponderExcluirCecília Meireles sempre me fascina com suas palavras que nos chegam como borboletas de asas de ouro.
Fique bem.
Beijinho
Filomena
Flor!Palavras para este belo poema de Cecília?como ela diz bordar com fio de seda o destino,mas com cautela,não vá agulha ferir o mesmo.
ResponderExcluirBeijinho
Linda Florzinha, passando para te desejar um ótimo final de feriado e, uma semana perfeita!
ResponderExcluirSempre maravilhoso esse blog!
Parabéns, uma alegria te visitar!
beijinhos.
Lindo,Flor!
ResponderExcluirSim, Alcides!
ResponderExcluirAbusemos do dourado, do verde, do rosa, do azul... bordemos a vida com todas as cores!
Beijinhos!
♥
Filomena,
ResponderExcluirVersos de Cecília sempre nos beijam o coração!
Meu carinho a ti!
♥
Lisa,
ResponderExcluirSem a ferida da agulha não haveria o bordado. Importante é a linha, a cor da linha! Bordemos a vida, em cores profusas!
Um carinho especial prá ti!
♥
Madalena,
ResponderExcluirNão sabes como é grande minha alegria com a tua visita!
Venha mais vezes!
Te amo!
♥
Liana,
ResponderExcluirTão lindos estes versos de Cecília, como tantos são os que me brindas todos os dias em nossa convivência poética!
Beijos, querida!