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.A sós,
como duas gaivotas
na solidão do céu,
em pleno mar,
sonhando no ar...
.A sós,
lado a lado, sem alarde,
como dois pássaros num
alto ramo, ao cair da tarde...
.A sós,
como duas mãos quando se
procuram e se encontram,
sem voz...
Como eu e tu quando
somos nós.
.J. G. de Araújo Jorge
.
Flor,
ResponderExcluirNossa Língua Portuguesa é tão rica, que permite esta rima: Sós/Nós.
Assim não existe solidão, tudo é imensidão... e o resto é rima desnecessária.
Beijos!
Alcides
Mas bah, guria.
ResponderExcluirNós...finalmente sós!
JG, um dos meus preferidos, na adolecencia...Quanto tempo...
Voltarei a ler.
Obrigado.
Alcides,
ResponderExcluirao poeta tudo é permitido, até mesmo essa rima!
bjs.
Oi, Diler!
ResponderExcluirNisso também empatamos: J.G. de Araujo como favorito!
Um beijo!