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.Ah, tudo é símbolo e analogia!
O vento que passa, a noite que esfria,
São outra coisa que a noite e o vento —
Sombras de vida e de pensamento.
Tudo o que vemos é outra coisa.
A maré vasta, a maré ansiosa,
E o eco da outra maré que está
Onde é real o mundo que há.
Tudo o que temos é esquecimento.
A noite fria, o passar do vento,
São sombras de mãos, cujos gestos são
A realidade desta ilusão.
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Fernando Pessoa
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Flor! Que bela imagem para este barco solitário,onde as palavras nos encantam mesmo feitas de sombras das mãos.
ResponderExcluirBeijinho.
Flor querida, que lindos versos de Pessoa, ao som de John Lenon. Muito bom relembrar esse querido cantor!
ResponderExcluirBeijos e parabéns pela beleza do Blog!
Adorei tudo, imagem, poesia e música! Adoro sempre passar por aqui!
ResponderExcluirE te adoro também, Flor!
Beijinho.
Encantados esses versos que nos falam de sombras e esquecimentos, aliados a beleza desse barco iluminado e refletido!
ResponderExcluirUm beijo e ótima noite, Flor!
Grande Pessoa!
ResponderExcluirObrigado por partilhar tanta beleza na "poesia nossa de cada dia"!
Boa quarta-feira, amiga!
Lisa, esse barco me pareceu perfeito para o poema de Pessoa!
ResponderExcluirBeijo grande, querida amiga!
Flávio, Pessoa sempre enternece e agrada. Tua gentil presença enriquece o Interlúdio!
ResponderExcluirBeijo grande!
Laricia, eu também adoro teu carinho comigo e com o Interlúdio!
ResponderExcluirBeijinho prá ti, meu docinho de amiga!
Monica,
ResponderExcluirO que dizer sobre Pessoa que já não se tenha dito? Tudo dele é mesmo encantado...
Beijos, querida e boa noite!
Helio,
ResponderExcluira poesia enche o nosso dia de alegria e beleza!
Um beijo prá ti!