quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"Canção Azul"

.
.
Triste, Poeta, triste a florinha azul que sem querer pisaste no teu caminho...
Miosótis, disseste, inclinado um instante sobre ela.
E ela acabou de morrer, aos poucos, dentre a relva úmida.

Sem nunca ter sabido que se chamava miosótis.
Nem que iria impregnar, com o seu triste encanto,
O teu poema daquele dia...

Mário Quintana
in "Canções"

.

4 comentários:

  1. A vida é como essa flor, se não soubermos “viver” passamos por ela sem consciência de tudo o que deveríamos ter feito, de todas as pessoas que deveríamos ter falado ou conhecido melhor, tratado melhor.

    Muito leve e colorido.

    ResponderExcluir
  2. Linda foto a acompanhar as
    fotos de Mário Quintana.

    Beijo

    ResponderExcluir
  3. Oloco D:

    Esse poema foi chorante!
    :(

    bjim

    ResponderExcluir
  4. Flor,

    Este poema diz muito... muito para mim, que gosto do azul e que sou poeta.

    Beijos!
    Alcides

    ResponderExcluir

Que bom que você veio! A casa é sua, puxe uma cadeira... aceita um café, uma água, ou prefere algo mais forte?