sábado, 20 de dezembro de 2008

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As palavras que não te digo
Guardo-as todas comigo
Incandescendo no peito
Incendiando o meu leito
Nas noites de tua ausência.
As palavras que não enuncio,
Trago-as, à alma, acorrentadas,
Para não serem derramadas
Como um rio transbordante
Ao teu ouvido, neste instante.
As palavras de amor que guardo
Dir-te-ei algum dia decerto
Quando estiveres bem perto;
Serão como o fogo ardente,
Serão gestos simplesmente.
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Shirley Carreira

Um comentário:

  1. Oi Dalva, lindo texto, muito mesmo, como sempre postas palavras que nos fazem viajar, amar cada vez mais o poder imensurável da escrita, e de seus autores imortais.

    Achei incrivelmente belo e admirável o seu amor e declaração de carinho pela blogagem da Flor, especial é o seu coração.

    Grande beijo, venho sempre aqui, me deleitar em seu blog iluminado.

    Chris

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