domingo, 21 de dezembro de 2008

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Venha!
Venha uma pura alegria
Que não tenha
Nem a senha
Nem o dia!
Abra-se a porta da vida
Sem se perguntar quem é!
E cada qual que decida
Se quer a alma aquecida
No lume da nova fé.
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Venha!
Venha um sol que ninguém tenha
No seu coração gelado!
Venha
Uma fogueira de lenha
De todo o tempo passado!
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Miguel Torga

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