domingo, 28 de dezembro de 2008

"Descortínio"

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Te soube tarde da vida
E, ainda assim, me alvoraste
Me coube ficar sabendo
Que o teu veneno era doce
Rio de como mataste
A morte que andei trazendo...
Bem sabes, tenho saudades
De idades que não tivemos
E sonho que adolescemos
Tecendo um mundo de planos
Deixando os outros sem-graça
De tanta graça que somos!
Ao menos eu te sei no mundo
E me aqueço quando te penso
No fundo, sei que somamos
Os sentimentos mais densos
E minha alma alegrada,
Não deixa nada por menos,
quer amante e amada,
Por todo e quanto duremos.
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Altair de Oliveira

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