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Por onde quer que eu te cantasse
devorasse amasse ou comesse
não bastaria o poema
por onde então começasse
jura secreta que fosse
palavra indiscreta escrevesse
meus dentes em teu corpo deixasse
a língua onde quer que lambesse
não bastariam meus dedos em riste
lavrando a carne onde berras
e queimas no inferno de Dante
e não sabes ver que o amante
é o ser trans/pirado da terra
.
Artur Gomes
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devorasse amasse ou comesse
não bastaria o poema
por onde então começasse
jura secreta que fosse
palavra indiscreta escrevesse
meus dentes em teu corpo deixasse
a língua onde quer que lambesse
não bastariam meus dedos em riste
lavrando a carne onde berras
e queimas no inferno de Dante
e não sabes ver que o amante
é o ser trans/pirado da terra
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Artur Gomes
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Flor,
ResponderExcluirQue bela declaração de paixão!
Beijos!
Alcides
Tem selinhos pra você lá na minha galeria de selos ok?
ResponderExcluirE Meme também caso queira responder.
Um beijão.
Sinta-se a vontade para aceitar ou não viu...rsrs
Um grande beijo!
Olá Flor,
ResponderExcluirQue forte, voraz é esse poema.Maravilhoso!
Bjs!!
Alcides,
ResponderExcluirtambém encantei-me com a voracidade destes versos!
Beijo!
Serena,
ResponderExcluirque delicadeza, minha amiga! Vou buscar os selinhos, certamente!
Um beijo enorme prá ti, querida!
♥
Oi, Gláucia...
ResponderExcluiré mesmo um poema voraz e lindo!
Beijocas!