quinta-feira, 16 de abril de 2009

"Transpiração Antropo/fágica"

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Por onde quer que eu te cantasse
devorasse amasse ou comesse
não bastaria o poema
por onde então começasse
jura secreta que fosse
palavra indiscreta escrevesse
meus dentes em teu corpo deixasse
a língua onde quer que lambesse
não bastariam meus dedos em riste
lavrando a carne onde berras
e queimas no inferno de Dante
e não sabes ver que o amante
é o ser trans/pirado da terra
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Artur Gomes
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6 comentários:

  1. Flor,

    Que bela declaração de paixão!

    Beijos!
    Alcides

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  2. Tem selinhos pra você lá na minha galeria de selos ok?
    E Meme também caso queira responder.
    Um beijão.
    Sinta-se a vontade para aceitar ou não viu...rsrs
    Um grande beijo!

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  3. Anônimo17/4/09

    Olá Flor,

    Que forte, voraz é esse poema.Maravilhoso!

    Bjs!!

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  4. Alcides,

    também encantei-me com a voracidade destes versos!

    Beijo!

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  5. Serena,

    que delicadeza, minha amiga! Vou buscar os selinhos, certamente!

    Um beijo enorme prá ti, querida!

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  6. Oi, Gláucia...

    é mesmo um poema voraz e lindo!

    Beijocas!

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Que bom que você veio! A casa é sua, puxe uma cadeira... aceita um café, uma água, ou prefere algo mais forte?