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"Luzes de outono" - de Augusto Peixoto.
Não faz mal que amanheça devagar,
Não faz mal que amanheça devagar,
as flores não têm pressa nem os frutos:
sabem que a vagareza dos minutos
adoça mais o outono por chegar.
Portanto não faz mal que devagar
o dia vença a noite em seus redutos
de leste - o que nos cabe é ter enxutos
os olhos e a intenção de madrugar.
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Geir Campos
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Que lição, heim!
ResponderExcluirPra que a pressa, se cada minuto tem um charme único... Não faz mal esperar...
Mensagem pra vida toda!
Estive um pouco ausente daqui, mas virei com mais frequencia, até porque adoro o seu blog!
Bjs e excelente domingo!
Oi Flor...
ResponderExcluirEntão hoje vc falou bem a fundo com a minha ansiedade...
Obrigada!
:) Beijos
E que linda imagem!
ResponderExcluirFlor,
ResponderExcluir"Não faz mal que amanheça devagar". A pressa é inimiga do prazer.
Há que se viver o outono, para atravessar o inverno, colher a primavera e ver nascer o verão.
Tenha um ótimo domingo!
Beijos!
Alcides
Querida:
ResponderExcluirÉ tão bom amanhecer devagar e viver cada pequeno nada!
Beijinho
Nade,
ResponderExcluirque delícia a tua visita... vou esperar-te mais vezes por aqui!
É mesmo uma lição essa de Geir de Campos! Vivemos num corre corre diariamente e nem sequer cuidamos de ver as coisas simples da vida que chegam e passam sem a nossa permissão!
Beijos, querida!
Melzinha,
ResponderExcluirComo é difícil administrar a ansiedade, não é mesmo?!?! Sempre é bom ler algo como esse poema!
Bjs.
Alcides,
ResponderExcluirA natureza sabiamente nos apresenta um tempo para cada coisa... mas nossa ansiedade prejudica que o vivamos inteiramente!
Bjs.
Oi, Aninha...
ResponderExcluirAcordar calmamente pela manhã, viver o amanhecer com tranquilidade... atualmente é um luxo para muitos que vivem nas grandes metrópoles, com sua vida corrida!
Beijos, querida!
Esse poema é maravilhoso em todos os sentidos: mensagem, estrutura, rimas, sonoridade, lirismo. Um espetáculo. Li, li e reli, e ainda fiquei com vontade de ler mais.
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