domingo, 8 de março de 2009

.
.
Adivinha
O que é impalpável
mas
pesa
o que é sem rosto
mas
fere
O que é invisível
mas
dói
.
Teia
A teia, não
mágica
mas arma, armadilha
.
A teia, não
morta
mas sensitiva, vivente
a teia, não
arte
mas trabalho, tensa
.
A teia, não
virgem
mas intensamente
prenhe:
no
centro
a aranha espera.
*
Orides Fontela
.

4 comentários:

  1. Fiquei contente com a sua visita.

    adorei esta escolha, adoro aranhas. acho lindas e guerreiras, seres de muita esperteza :)
    boa semana, beijo

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  2. Poema sensual, bem trabalhado como a própria teia da aranha.

    Beijos!
    Alcides

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  3. Oi, Xana!

    Alegro-me muito com tua visita, também! Esse poeminha da aranha é mesmo uma graça! Encantei-me, também!

    Beijos e uma ótima semana!

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  4. Alcides,

    Esse poema do Orides Fontela tem os versos bem trabalhados, num estilo que gosto muito!

    Boa semana e um beijo carinhoso prá ti!

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