.
.
Adivinha
O que é impalpável
mas
pesa
o que é sem rosto
mas
fere
O que é invisível
mas
dói
.Teia
A teia, não
mágica
mas arma, armadilha
.A teia, não
morta
mas sensitiva, vivente
a teia, não
arte
mas trabalho, tensa
.A teia, não
virgem
mas intensamente
prenhe:
no
centro
a aranha espera.
*Orides Fontela
.
Fiquei contente com a sua visita.
ResponderExcluiradorei esta escolha, adoro aranhas. acho lindas e guerreiras, seres de muita esperteza :)
boa semana, beijo
Poema sensual, bem trabalhado como a própria teia da aranha.
ResponderExcluirBeijos!
Alcides
Oi, Xana!
ResponderExcluirAlegro-me muito com tua visita, também! Esse poeminha da aranha é mesmo uma graça! Encantei-me, também!
Beijos e uma ótima semana!
Alcides,
ResponderExcluirEsse poema do Orides Fontela tem os versos bem trabalhados, num estilo que gosto muito!
Boa semana e um beijo carinhoso prá ti!