domingo, 26 de abril de 2009

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Dezoito horas e quarenta minutos
de uma tarde infernal de verão
assombra
da
minha sombra enlouquece
estica-se à deformidade
alcança a fachada das casas distantes
agarra o horizonte
esforço inútil
a penumbra não tarda
a noite engolirá a ambos
seremos uma só escuridão.
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Alexandre Brito

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12 comentários:

  1. Flor,

    "a noite engolirá a ambos
    seremos uma só escuridão.'

    Mesmo assim, podemos ser luz. Sempre!

    Beijos!
    Alcides

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  2. Flor:
    A sombra, nossa companheira, estica-se - companheira de todas as horas.Lindo o poema e obrigada!
    Abril, em Portugal, é sempre belo...hoje com algum vento.
    Beijinho amigo,
    Ana

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  3. Oi amiga,

    Estou passando para pedir um favorzinho, se der para vc votar no blog Esterança nesse link abaixo, ficarei muito agradecida!

    http://elainegaspareto.blogspot.com/


    ou passe lá no Esterança, o link direto está lá,


    Obrigada, viu...!



    bjs!

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  4. Querida Flor...

    É na escuridão que o brilho dos olhos é mais intenso... e as sensações mais intensas!


    Beijos doces!

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  5. Alcides,

    A poesia tem o poder de iluminar qualquer escuridão!

    Uma boa semana!

    Bjs.

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  6. Aninha,

    Por estas águas do lado de cá, abril ainda é muito quente durante o dia, sendo mais frescas as noites... um beijo além-mar prá ti!

    Boa semana!

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  7. Oi, Ester!

    Pode contar com o meu voto, amiga!

    Bjs.♥

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  8. Albino,

    Lindos olhos os teus, que têm essa visão poética da escuridão...

    Um beijo de olhar brilhante prá ti, e boa semana!

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  9. Florzinha o endereço do Compartilhando mudou para:

    http://evelyns-place.com/compartilhandoasletras/

    Se vc puder atualizar para que o feeds também mande as atualizações.Beijinhos.

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  10. Anônimo27/4/09

    Doce Flor,

    Intrigante esse poema.É de uma cumplicidade única, tanto que a sombra impiedosa devorou o tanto
    de luz que ainda restava nas tardes...

    Boa semana!!

    Glaucia.

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  11. Oi, Sandra!

    Vou atualizar, sim... bosa semana, querida!

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  12. Glaucia,

    esse poema também me intrigou... e encantou-me, pois o olhar do poeta é doce mesmo na escuridão...

    Beijos!

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