segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

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Colhe e leva esta pequena flor, não demores!
Receio muito que ela se incline e desfaleça na poeira.
Talvez ela não encontre lugar na tua grinalda;
honra-a, porém, com um toque dorido da tua mão
e colhe-a.
Receio muito que o dia termine antes que eu o
perceba, e que passe a hora da oferenda.
Embora não seja intensa a sua cor e seja débil
o seu perfume, serve-te assim mesmo desta flor
e colhe-a enquanto é tempo.

R. Tagore

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4 comentários:

  1. Flor,

    Não gosto de colher flores. Prefiro-as no jardim, mas quando as vejo, sinto vontade de tocá-las.

    Lindo o poema, fala da urgência do momento.

    Beijos!
    Alcides

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  2. Ouvir Enya enquanto me permito o prazer de ler esses versos. Delicioso. E fiquei aqui com meus pensamentos, até me demorei para comentar...
    Gostei do ritmo e das imagens que passaram a existir em mim.
    Isso sim é um delicioso cartão de boas vindas para quem como eu, acaba de voltar ao mundo virtual. Grata
    Abraços daqui

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  3. Poema e imagem de muita ternura! A tua sensibilidade é constante e forte.
    beijinhos

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  4. Querida Flor
    O poema e a imagem uma ternura.
    E gosto tanto dos corações pequeninos e daquela planta, lá mais em baixo, a oscilar ao vento.
    Adoro estas inovações.
    Beijinho p'ra ti.
    Isabel

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