sexta-feira, 16 de abril de 2010

"Poetas"

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Estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro
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Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.

Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!

Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas

E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!

Florbela Espanca

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7 comentários:

  1. Boa escolha amiga Flor.

    abraços
    de luz e paz


    Hugo

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  2. Drumond e Florbela


    magnifico encontro seria.
    tem meu bem querer

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  3. Associação maravilhosa!
    Amiga, que linda a fotografia.
    Tem um excelente Domingo.
    Beijinho

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  4. Anônimo17/4/10

    será eu um pedaço de poeta?!um mero fragmento?!não! prefiro o silencio.
    flor á você desejo um bom fim de semana!!!
    beijos vespertinos de uma estrela turbulenta.

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  5. Flor,

    Lindas palavras dirigidas aos poetas por quem entende de poesia.

    Beijos!
    Alcides

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  6. Este poema da Florbela é um clássico, muito lindo. Ficou ótima a associação Drummond/Florbela. Bjos.

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  7. Flor,
    Convido-te a ir ao Canto Geral para dar uma espiadela no "POEMA nu BLOGUE", sobre o Poema-Orelha de Drummond...
    Florbela jaz em meu peito como um jasmim num jardim dentro de mim...

    Abraço poético,
    Pedro Ramúcio.

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