segunda-feira, 9 de abril de 2012



Imagem daqui

Tu já me arrumaste no armário dos restos
eu já te guardei na gaveta dos corpos perdidos
e das nossas memórias começamos a varrer
as pequenas gotas de felicidade
que já fomos.

Mas no tempo subjetivo,
tu és ainda o meu relógio de vento,
a minha máquina aceleradora de sangue
e por quanto tempo ainda
as minhas mãos serão para ti
o noturno passeio do gato no telhado?

Isabel Meyrelles


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que bom que você veio! A casa é sua, puxe uma cadeira... aceita um café, uma água, ou prefere algo mais forte?