domingo, 10 de março de 2013

Não havia um nome para a tua ausência



Imagem daqui

[...]
E não havia um nome para a tua ausência!
Mas tu vieste!
Do coração da noite? 
Dos braços da manhã? 

Dos bosques do Outono?
Tu vieste. E acordas todas as horas, 
preenches todos os minutos, 
acendes todas as fogueiras, 
escreves todas as palavras.

Um canto de alegria desprende-se 
dos meus dedos quando toco o teu 
corpo e habito em ti e a noite não existe,
porque as nossas bocas acendem, 
na madrugada, uma aurora de beijos.
[...]

Joaquim Pessoa





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que bom que você veio! A casa é sua, puxe uma cadeira... aceita um café, uma água, ou prefere algo mais forte?