segunda-feira, 13 de junho de 2016


Foto de Haroldo Castro de Erfud 

As mulheres caminham sobre a solidão das dunas. 
Mas dentro delas adormece a imensidão do vento, a insubmissão do mar.
Grito mudo de asas negras, no riso oculto da carne. 
E a condição eterna de se ser a sombra, a casa, o bálsamo 
e a chaga.


Maria Jorgete Teixeira


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