Imagem: Google
Imortal
É quem sabe ler os lábios
Obedecer aos olhos
Ouvir o silêncio interior
E arrepiar a pele sem tocá-la.
Imortal
É quem sabe beijar sem boca
Nas horas mais agônicas da vida
Inebriar-se com paisagens alheias
Mesmo com vendas escuras nos olhos.
Imortal
É quem morre à noite
Como um anão derrotado
E ressuscita na manhã seguinte
Como um gigante indomável
Todos os dias
O tempo todo.
Oswado Antônio Begiato

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