segunda-feira, 6 de abril de 2020

Vai-te, poesia!


Arte de  William Bouguereau
Deixa-me ver a vida exata e intolerável
neste planeta feito de carne humana a chorar
onde um anjo me arrasta todas as noites para casa
pelos cabelos com bandeiras de lume nos olhos,
para fabricar sonhos carregados de dinamite de lágrimas.
Vai-te, Poesia!
Não quero cantar.
Quero gritar!
 
José Gomes Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que bom que você veio! A casa é sua, puxe uma cadeira... aceita um café, uma água, ou prefere algo mais forte?