Que ela chegue
sem clarins ou trombetas,
entre como facho de luz
pelas gretas da janela
e atravesse o quarto
na sua claridade.
Que ela chegue
inesperada,
como a chuva
na tarde calorenta
e faça subir o odor
de poeira molhada.
Que ela chegue
e se deite ao meu lado,
sem que a perceba.
Que me lave
com água da fonte
e me cubra
com o bálsamo branco
do silêncio.
Donizete Galvão
Desconheço a autoria da imagem
Um comentário:
Um belo poema para o inevitável...que nos seja suave.
Beijo amigo e saudoso
Andas bem, minha amiga?
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