Desconheço a autoria da imagem
No azul das tardes de verão, irei pelos caminhos
tracejado pelos trigos, pisar a erva tenra:
sonhante, sentirei a meus pés sua frescura.
Deixarei o vento banhar-me a cabeça nua.
Não falarei - pensarei em nada:
mas um amor infinito subir-me-á na alma, e eu
irei longe, bem longe, como um cigano, feliz
pela natureza -, na companhia da mulher sonhada.
Arthur Rimbaud
in "O rapaz raro, Iluminações e Poemas"
Um comentário:
Olá Flor.Como é bom caminhar pelos campos,pisar os trilhos da natureza,e sentir a vento suave no rosto...lindo poema.
Depois de algumas dificuldades no blog,venho novamente por aqui.
Beijinho
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