Fotografia de Jovelino Matos Almeida
Toda a poesia é luminosa, até
a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar de sol, nevoeiro dentro de si.
E o nevoeiro nunca deixa ver claro.
Se regressar
outra vez e outra vez
e outra vez
a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar.
Eugênio de Andrade
Um comentário:
um blog muito inspirador, um local a visitar muitas vezes! Parabéns!
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