Fotografia de Maggie Steber
Ficarão perdidos os dias que
não tivemos juntos.
Dias inúteis encostados a paredes
e muros envelhecidos.
Dias sem calendário, horas evasivas
e fugidias, desperdiçadas, afundadas
em rios sem margens nem pontes.
Noites, noites e mais noites deitadas fora
como casas desabitadas.
Carlos Lopes Pires
2 comentários:
Olá, prezada amiga (permita...). Provavelmente já não irá ler este comentário, pois estará muito para trás. Mesmo assim: Achei curioso encontrar um poema, de que sou o autor, repetido no seu blogue. E estive a dar uma vista de olhos por todo ele e gostei do passeio. Interessante, igualmente, o modo como recebe quem comenta:
"Que bom que você veio! A casa é sua, puxe uma cadeira... aceita um café, uma água, ou prefere algo mais forte?"
De muito longe, Dalva, lhe deixo um obrigado de gratidão e carinho. E olhe, se quiser, pode visitar o meu blogue egoísta:
O Ponto Cego da Existência (http://cmlopires.blogspot.com/)
Beijinho
Caríssimo,
Grata por sua visita e carinho. Sua poesia me chegou através de amigos no Facebook. Agora, com o acesso ao seu Blog, colheres mais poemas. Abraços.
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