Pintura de Bruno Di Maio
Limpou da alma já vazia
o pó que não existia
e quedou-se por ali
esperando o que não sabia
Olhou em volta
não viu ninguém
abriu a porta
mas não saiu
Voltou, sentou-se
pegou no pano
e limpou da alma
qualquer engano
Luísa Veríssimo
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