Em meu ofício ou arte taciturna
Exercido na noite silenciosa
Quando somente a lua se enfurece
E os amantes jazem no leito
Com todas as suas mágoas nos braços,
Trabalho junto à luz que canta
Não por glória ou pão
Nem por pompa ou tráfico de encantos
Nos palcos de marfim
Mas pelo mínimo salário
De seu mais secreto coração.
Escrevo estas páginas de espuma
Não para o homem orgulhoso
Que se afasta da lua enfurecida
Nem para os mortos de alta estirpe
Com seus salmos e rouxinóis,
Mas para os amantes, seus braços
Que enlaçam as dores dos séculos,
Que não me pagam nem me elogiam
E ignoram meu ofício ou minha arte.
Dylan Thomas
(Tradução: Ivan Junqueira)
3 comentários:
Teu interlúdio é o cimo!
O ápice da poesia
Que adoro, e eu te diria
Que já, este espaço estimo
Por ver neste blog um mimo
De postagens, sendo via
De luz, de ensino e guia
A nós, e à arte, arrimo.
Parabéns pelos singelos
Poemas, todos tão belos
E de autores diferentes.
Aqui partilhas cultura
E a poesia mais pura
Postadas pelo que sentes.
Parabéns pelo espaço! Voltarei. Já sou mais im seguidor. Grande abraço. Laerte.
Teu interlúdio é o cimo!
O ápice da poesia
Que adoro, e eu te diria
Que já, este espaço estimo
Por ver neste blog um mimo
De postagens, sendo via
De luz, de ensino e guia
A nós, e à arte, arrimo.
Parabéns pelos singelos
Poemas, todos tão belos
E de autores diferentes.
Aqui partilhas cultura
E a poesia mais pura
Postadas pelo que sentes.
Parabéns pelo espaço! Voltarei. Já sou mais im seguidor. Grande abraço. Laerte.
Adorável amigo,
Que bom que te agradas do meu Interlúdio!
Pois desde já é teu!
Um grande abraço!
Postar um comentário