Fotografia de Laura Makabresku
Há momentos intermitentes
Em que rasgamos a pele.
Paramos para mais uma evasão,
Geramos o nada
De tão rotos que estamos de tudo,
Abrimos diante de nós o abismo
Invertemos o curso das horas
Em que não demoramos
Os longos dedos
Permeáveis à dor
Amarrotada no papel
Assim,
Sem contemplações.
Em que rasgamos a pele.
Paramos para mais uma evasão,
Geramos o nada
De tão rotos que estamos de tudo,
Abrimos diante de nós o abismo
Invertemos o curso das horas
Em que não demoramos
Os longos dedos
Permeáveis à dor
Amarrotada no papel
Assim,
Sem contemplações.
Leonora Correia
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