Querido diário,
Cansei do cinza.
Além do lápis preto,
trouxe minha caixa de lápis de cor
Por favor, não acorde
as minhas palavras adultas,
hoje vou desenhar...
Uma casa com chaminé e fumacinha,
Margaridas por toda volta,
Ahhh e uma horta
Eu detesto natureza morta.
Borboletas, joaninhas
e um sorriso imenso,
um cão sem coleira
e um passarinho, a gaiola dispenso.
Uma janela aberta,
uma menina de trança
e um coração cheio de esperança,
Mas como vou desenhar a esperança,
meu querido diário?
Esperança não se desenha
Nem a lápis, nem a pena
Esperança é a borracha
que apaga tudo que estraga a cena!
Imagem Google, sem autoria mencionada
2 comentários:
Lindo poema...de linguagem simples e tao encantador.
abraços
de luz e paz
Cheguei aki atravéz de uma imagem do teu outro blog,fiquei fiz uma visinta e gostei,então vou fikar aparecendo sempre.
Seguindo-te.
Beijos
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