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Entre beijos e beijos
o mel entornando
nas fendas do sono.
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Em febre!
Em fogo!
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Me esqueço!
Me afogo!
subitamente amortalhada
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neste doce abandono
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Luiza Caetano
Um poeta é um rouxinol que se senta na escuridão, e canta para se confortar da própria solidão com seus próprios sons. Seus ouvintes são homens arrebatados pela melodia de uma musica invisível, que se sentem comovidos e em paz, ainda que não saibam como nem porquê” (Percy Bysshe Shelley)
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