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Reverências à Dama de Copas,
que ousa andar de coração à mostra,
leva flores nas mãos em vez de espadas
em vez de paus e pedras enfeitadas
que ostenta rubra uma paixão exposta.
Transita arfante pelos naipes
à procura de seu rei vermelo;
ao encontrá-lo, se queda de joelhos
férvida, túrgida, convulsa,
invade o castelo, toma a pilastra,
pinta os quatro ases de amarelo.
Rainha absoluta, expulsa da canastra.
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Flora Figueiredo
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