.
.
Todos dizem que estranho passarinho
sempre às tardes, litúrgico e iterado,
explora serra, rio, bosque, prado...
E volta entristecido ao mesmo ninho.
.Por que nunca o encontrei em meu caminho,
ele que também vive molestado
pela memória de um amor finado,
neste fado contrário e tão mesquinho?
.Abro a porta e olho para o azul distante...
Porém, nem pipas vejo em leve encanto,
nem o risco de um raio nesse instante...
.Então percebo quem adeja à toa,
é o meu sofrido coração em pranto,
que esse amor não esquece... teima... e voa...
.
Reginaldo Costa de Albuquerque
Reginaldo Costa de Albuquerque
.
8 comentários:
Nossa, perfeito!
Lindo poema. E pobre coração-passarinho que chora por um amor perdido... aiai!
Beijo.
Cansada como ando o teu blogue é um refúgio! Obrigada.
Beijinho e tem um bom dia!
Passar por aqui é muito bom minha querida!
Beijos e um abraço bem apertado!
Oi, Mateus!
Prá ti: um beijo e um sorriso!
♥
=)
Helena, pobrezinho desse coração passarinho, a voar entristecido...
Beijinho e obrigada pela visita e pelo carinho!
Aninha,
e prá mim tua visita e teu carinho são um bálsamo!
♥
Querida Serena, visitar os amigos e colher o carinho deles é uma das coisas boas que a Internet nos proporciona. A visita pode ser virtual, mas o carinho é real!
Um beijo em ti e na tua filha linda!
Postar um comentário