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Cafayate-Campanario
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Ó sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho,
Soa-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.
Fernando Pessoa
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3 comentários:
Passei para deixar um beijinho e parabéns pelo dia da Mulher.
beijinhos
Sonhadora
Mas bah, guria.
Obrigado por nos brindar com Pessoa, e parabéns por hoje!
Flor,
Pessoa ressoa uma religião tão boa em mim...
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
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