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"Padre Anchienta", by Portinari
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Sem papel
escreveria como Anchieta à Virgem
nas areias brancas.
Sem praias, rabiscaria as paredes
ou riscaria o chão.
Sem chão, em suspenso, no espaço,
sem nada ver, sem nada encontrar,
ainda assim eu comporia
no ar,
no coração.
Se penso, ou sinto,
a emoção é palavra
e o silêncio é canção
ou hino.
- Que fazer?
É o meu destino.
J. G. de Araújo Jorge
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6 comentários:
Devemos sempre seguir o coração, no sentido de que se não formos nós a tentar algo tudo será mais difícil…
Tem que partir de nós, sem desculpas, senhores do nosso destino.
Muito bonito Flor.
Portinari é genial e este poema lindo!
beijinhos
Minha querida Flor
lindo poema.
deixo o meu carinho e um beijinho.
Sonhadora
Que destino....
abraços
Hugo
Mas bah, guria.
Portinari e JG, dois gênios em um só post. De quebra a lembrança de Anchieta escrevendo nas areias...
Sua postagem está um luxo!
Parabéns!
Tão lindas poesias e imagens que dão alegria e prazer de passar por aqui. Amo tudo que vejo e leio! Parabéns com admiração!
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