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Gatos não morrem de verdade:
eles apenas se reintegram
no ronronar da eternidade.
Gatos jamais morrem de fato:
suas almas saem de fininho
atrás de alguma alma de rato.
Gatos não morrem: sua fictícia
morte não passa de uma forma
mais refinada de preguiça.
Gatos não morrem: rumo a um nível
mais alto é que eles, galho a galho,
sobem numa árvore invisível.
Gatos não morrem: mais preciso
- se somem - é dizer que foram
rasgar sofás no paraíso
e dormirão lá, depois do ônus
de sete bem vividas vidas,
seus sete merecidos sonos.
Nelson Ascher
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7 comentários:
Querida Flor:
Adorei o poema e a foto.
Na verdade, perco-me por gatos! O meu dorme a meu lado, neste momento.
beijinho
Querida Flor
Que bom voltar a este blog tão sereno.
Já resolvi parte dos meus problemas com Net e computadores , mas vai indo com...calma.
Beijinhos
Isabel.
Ai que fofo, demais....amei.
abraços
Hugo
Minha querida Flor
Adorei o poema e fiquei apaixonada pelo gatinho.
beijinhos
Sonhadora
Mas bah, guria.
Gatos me fazem feliz...Tenho uns vinte...Tenho Cida, Cidinha, Perdido, Feio, Preta Gil, Pantera, Serena Willians, Tigre, Tigrão, PP, Luci e vários ainda sem nome.
Adorei essa postagem, por tudo, poema, foto e trilha,
Valeu!
liiindo... e só pode ser verdade!
bj
Ameii esse!!!!
Muito legal XD
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