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Arte de Mariah Brandão
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Em meu dedo
o teu dedal
(tento, mãe
costurar tua memória
prender-te ao que me resta)
Incertos pontos
que a vista embaçada
não deixa urdir
Dalila (Isabel Agrela) Teles Veres
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Um poeta é um rouxinol que se senta na escuridão, e canta para se confortar da própria solidão com seus próprios sons. Seus ouvintes são homens arrebatados pela melodia de uma musica invisível, que se sentem comovidos e em paz, ainda que não saibam como nem porquê” (Percy Bysshe Shelley)
2 comentários:
Muito bonito o poema.
Sabes que eu não sou capaz de cozer com dedal? jajajajajaja
Beijinhos
Flor
Lindo
costurar memória da pessoa amada , do ser querido , isso é lindo!
deixando abraços florzinha
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