Pintura de João Barcelos
Em todos os perdidos portos do mundo, sob o crepúsculo
balouçam barcos mansamente.
A brisa é uma carícia lenta
nos mastros e nas velas.
A voz da água é um segredo baixinho.
É preciso não acordar os homens.
É preciso que se encha o mundo de doçura infinita,
de infinito silêncio,
porque os homens estão fatigados, fatigados...
Tasso da Silveira
In:"Puro canto"
2 comentários:
Minha querida
Como sempre escolhes bem, este poema é lindo...a humanidade está mesmo fatigada...apática.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
suavemente lindo!
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