A vida que não tive
morre em mim até hoje.
Chega, límpida, pura,
sorri, pálida, foge.
A vida que não tive
salta, viva, de tudo.
Se me sorri nos olhos,
com que ilusão me iludo.
A vida que não tive
é o que há de mim em mim,
chama, orvalho, segredo
do nunca de onde vim.
Emilio Moura
Imagem daqui
Um comentário:
Querida Flor,
que poema lindo e um pouco triste...sombra que acompanha o passar dos dias...
Beijinho
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