Pousas a cabeça num travesseiro que ficou na infância.
Pedes a alguém que acenda a noite.
O ofegar de um paraíso onde caem uma por uma as lendas...
Houve ontem? haverá amanhã? - eis renascem de teus pés
rotos sapatos, desencantada música, um ou outro arrepio
de mão insensata colhendo flores que não desabrocham nunca.
Alphonsus de Guimarães Filho
In Água do Tempo
Imagem: Gardening Shoes, by blackfuzzdevil
2 comentários:
Flor:
Perdi-me no trabalho e agora voltei para te ler...que lindas postagens! Boa música e emoção. Obrigada.
Tens um prémio para ti no meu blogue.
Beijinho
Flor! Lindo poema feito de sonhos e esperança,esperando o sonho que ficou de infância.
Beijinho bfs
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