Tela de Maria de Fátima do Nascimento
Era um caminho que de tão velho, minha filha,
já nem mais sabia aonde ia.
Era um caminho
velhinho,
perdido.
Não havia traços
de passos no dia
em que por acaso o descobri:
pedras e urzes iam cobrindo tudo.
O caminho agonizava, morria
sozinho.
Eu vi...
Porque são os passos que fazem os caminhos!
Mario Quintana
Um comentário:
Poema muito belo, apesar de nostálgico, este poema de Quintana.
Beijinho, Flôr
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