Como vens tão vagarosa,
Oh formosa e branca lua!
Vem co'a tua luz serena
Minha pena consolar!
Geme, oh! céus, mangueira antiga,
Ao mover-se o rouco vento,
E renova o meu tormento
Que me obriga a suspirar!
Entre pálidos desmaios
Me achará teu rosto lindo
Que se eleva refletindo
Puros raios sobre o mar.
Silva Alvarenga
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