Quantos dias se passam sem tu apareceres.
E às vezes penso é bom que assim seja, para eu aprender a estar só.
Mas de outras vezes rompes-me pela vida dentro e eu quase sufoco da tua presença.
Ouço-te dizer o meu nome e eu corro ao teu encontro e digo-te: vai-te, vai-te embora.
Por favor.
E eu sinto-me logo tão infeliz.
E digo-te não vás. Fica.
Para sempre.
Há em mim uma luta entre o desejo de que te esqueça e o de endoidecer contigo.
Porque tu foste de um mundo incorruptível onde o tempo não passa
e é aí que tu moras no eterno de ti.
Vergílio Ferreira
Arte by Matteo Arfanotti
Nenhum comentário:
Postar um comentário