Hei de guardar-te na lembrança
No cofre da alma, em que, um dia,
Habitou a minha esperança.
Em silêncio hei de te amar
E minha presença será como o vento,
Brisa suave, doce alento,
Um inaudível murmurar
Da emoção, do sentimento.
Hei de amar-te, ainda que esse amor
De dor seja feito e eu não possa suportar
O vazio de cada ausência tua.
Hei de te amar, de alma nua,
E te acompanhar, como as estrelas à lua.
Nas linhas paralelas da vida,
Brilhos adjacentes nós seremos
E, assim, à distância, nos amaremos.
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Shirley Carreira
Um comentário:
Olá minha doce Florzinha
Obrigada pelo presentinho!
Gentileza típica de amiga querida.
Seu blog também é especial.
Afeto e abraço procê.
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