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Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados
,nem sempre nos levamos
a sério.
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Lya Luft
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Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados
,nem sempre nos levamos
a sério.
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Lya Luft
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3 comentários:
olá flor concordo que seriedade não é tudo é importante também a alegria das horas!bjuss e uma boa semana.
Flor,
"Sou a orelha encostada na concha
da vida"
É desta sensibilidade que às vezes precisamos para que o passo seja certo.
Beijos!
Alcides
Bonito,cheio de sensibilidade.
beijo
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