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Quando fores sentindo que o fulgor
Do teu ser se corrompe e a adolescência
Do teu gênio desmaia e perde a cor,
Entre penumbras e deliquescência,
Faze a tua sagrada penitência,
Fecha-te num silêncio superior,
Mas não mostres a tua decadência
Ao mundo que assistiu teu esplendor!
Foge de tudo para o teu nadir!
Poupa ao prazer dos homens o teu drama!
Que é mesmo triste para os olhos ver
E assistir, sobre o mesmo panorama,
A alegoria matinal subir
E a ronda dos crepúsculos descer...
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Raul de Leoni
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Quando fores sentindo que o fulgor
Do teu ser se corrompe e a adolescência
Do teu gênio desmaia e perde a cor,
Entre penumbras e deliquescência,
Faze a tua sagrada penitência,
Fecha-te num silêncio superior,
Mas não mostres a tua decadência
Ao mundo que assistiu teu esplendor!
Foge de tudo para o teu nadir!
Poupa ao prazer dos homens o teu drama!
Que é mesmo triste para os olhos ver
E assistir, sobre o mesmo panorama,
A alegoria matinal subir
E a ronda dos crepúsculos descer...
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Raul de Leoni
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5 comentários:
Flor,
É preciso uma experiência divina para entender e aceitar que tudo o que se eleva, um dia vai ao chão
Beijos!
Alcides
Flor, fui treinada para não gostar de Raul de Leoni, considerado "cafona", "ultrapassado", quando o estudei. Quanto mais o leio, como agora, mais gosto. Obrigada!
oie flor belo texto esse texto me lembra aurelia a senhora de jose de alencar só que ao contrário primeiro ela estava apagada e depois ninguém ofuscou seu brilho!bjuss e ate mais!
lembrei de alguns conselhos de minha mãe.
Sempre dizia.....ha lugares certos para descer do salto,ha pessoas certas para quem mostrar-se.
saudades!
Querida Flor
Uma arreliadora dor na zona cervical me impediu de visitar os meus queridos amigos. Mas hoje já me into bem melhor e assim venho deixar o meu carinho.
Não conheço o poeta mas os conselhos são sábios.
Beijinho de muita amizade.
Isabel
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