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Esvai-se a vida, o tempo não dá trégua.
Fazer o que do sonho mais querido,
se de repente ele se vê vencido,
como se andasse ao fio de uma régua?
Vão-se os projetos, ais, gemidos, beijos;
Vão-se os projetos, ais, gemidos, beijos;
entrega-se o ideário ao véu da morte.
Infeliz quem se diga ao pé da sorte,
sob a esperança de eternais desejos.
O que existe, isto sim, é o fim sem volta,
O que existe, isto sim, é o fim sem volta,
concretizando na alma uma revolta
que envenena a existência sem piedade.
Contemplativa, a mente então se solta;
Contemplativa, a mente então se solta;
divagando, ela aponta a ambiguidade
entre a vida e a voraz fugacidade!
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Antonio Kleber
Antonio Kleber
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5 comentários:
Muito bom essa postagem...show.
abraços
Hugo
oi flor!!!
belo texto oh fugacidade do tempo e da alma!!!
tenha uma boa noite!
bjusss
o tempo não pode, mas o é imperativo... pode conter revoltas em si, mas com certeza faz-nos ver o real sentido de tudo.. abs.
Muito lindo! ♥
E essa voraz fugacidade nunca avisa o que tem na próxima curva.
Beijos!
Alcides
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