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Raparigas à janela, Murillo, Sevilha, 1618/1682
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Arabela abria a janela
Carolina ergia a cortina
e Maria apenas sorria
Bom dia
Arabela foi sempre a mais bela
Carolina a mais sábia menina
e Maria apenas sorria
Bom dia
Pensaremos em cada menina que vivia naquela janela
Uma que se chamava Arabela
Outra que se chamava Carolina
Mas a nossa profunda saudade é Maria, Maria, Maria
que dizia com voz de amizade
Bom dia!
Cecilia Meireles
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3 comentários:
Minha querida
Um belo poema, cheio de ternura, adorei.
Beijinhos
Sonhadora
Amo esta poesia!
Me lembra a infância.
Bjs.
belíssima escolha!!
beijos
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