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Imagem daqui
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Estou lá onde me invento e me faço:
De giz é meu traço. De aço, o papel.
Esboço uma face a régua e compasso:
É falsa. Desfaço o que fiz.
Retraço o retrato. Evoco o abstrato
Faço da sombra minha raiz.
Farta de mim, afasto-me
e constato: na arte ou na vida,
em carne, osso, lápis ou giz
onde estou não é sempre
e o que sou é por um triz.
Maria Esther Maciel
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Um comentário:
Oi florzinha
acompanho esse poema porque nunca me sinto segura pra desenhar-me .
E reinventar-me já não sei mais.
bonito o poema.
beijinhos de semana feliz.
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