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Só por hoje
vou rasgar os códigos.
Desacato as regras,
a água morna,
os preços módicos.
Só por hoje
desacredito das retas,
descarrilho do trilho,
desvio das setas.
Preciso de tempo pra sonhar,
respirar fundo e carregar na mão
o sal da vida e o mel do mundo.
Se o compromisso tocar a campainha,
peço que aguarde na casa vizinha,
mansamente, sem fazer alarde.
Mas comunico a todos pela imprensa
que sumiu a lucidez.
Pediu licença.
É só por hoje,
mas agora é minha vez.
Flora Figueiredo
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3 comentários:
Vá
por hoje,amanhã e pra ser e estar BEM
carinho
só por hoje e pra sempre....
ai amei a postagem.
cansa-me a lucidez, como cansa!
Gosto muito Flora Figueiredo , preciso ler mais essa poeta para aprender sair do trilho rs
grande abraço florzinha , bom domingo , boa semana
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