fotografia daqui
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A minha irmã Isabel.
Como a ave que volta ao ninho antigo,
Depois de um longo e tenebroso inverno,
Eu quis também rever o lar paterno,
O meu primeiro e virginal abrigo.
Entrei. Um gênio carinhoso e amigo,
O fantasma talvez do amor materno,
Tomou-me as mãos, - olhou-me, grave e terno,
E, passo a passo, caminhou comigo.
Era esta sala... (Oh! se me lembro! e quanto!)
Em que da luz noturna à claridade,
minhas irmãs e minha mãe... O pranto
Jorrou-me em ondas... Resistir quem há de?
Uma ilusão gemia em cada canto,
Chorava em cada canto uma saudade.
Luís Guimarães Júnior
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2 comentários:
Ola minha linda flor:)))
Já andava eu bem sumidinha não é mesmo?! Mas, cá estou para ler cada um dos meus/minhas amigos(as) com todo carinho de sempre.
Bem minha linda, ao ler este poema chorei, ah, pois é, as lágrimas caíram mesmo não deu para controlar. Lembrei-me voltando ao velho lar...
beijos e mais beijos da rosa amiga
Iana!!! ah, deixo cá muitos perfumes lá do jardim...
Olá querida Flor
Fim de férias, de volta ao aconchego suave do teu blog.
Beijinhos de muita saudade
Isabel
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