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Ó dia de hoje, ó dia de horas claras
Florindo nas ondas, cantando nas florestas,
No teu ar brilham transparentes festas
E o fantasma das maravilhas raras
Visita, uma por uma, as tuas horas
Em que há por vezes súbitas demoras
Plenas como as pausas dum vento.
Ó dia de hoje, ó dia de horas leves
Bailando na doçura
E na amargura
De serem perfeitas e de serem breves.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Um comentário:
Oi flor
desejanto também que sua semana seja assim como poetou a saudosa portuguesa Sophia de Mello :
... " dia de horas leves
Bailando na doçura
E na amargura
De serem perfeitas ... "
um doce abraço
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