Queria de manhã trazer-te algumas rosas;
Mas na cintura as recolhi tão numerosas
Que o laço que amarrei não as pôde encerrar.
O laço se desfez. Levadas pelo vento,
As rosas para o mar se foram num momento;
E nas águas se vão pra nunca mais voltar;
O mar me pareceu rubro, como incendido.
É noite e perfumado ainda está meu vestido...
O cheiro da lembrança em mim hás de encontrar.
Marceline Desbordes-Valmore
Desconheço a autoria da imagem
Um comentário:
Amiga Flor.Que bela manhã com rosas sejam elas na cintura ou só no pensamento...lindo poema.
Beijinho.
Também estou noutro lugar aqui.
http://agulhetawordepress.com
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